terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Hip Hop tocantinense é premiado nacionalmente

Seis iniciativas do movimento hip hop tocantinense foram agraciadas pelo Prêmio Hip Hop 2010- Edição Preto Ghoéz, promovido pela Secretaria de Identidade e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SID/MinC) em parceria com a Secretaria de Cidadania Cultural (SCC/MinC), o Instituto Empreender e a Ação Educativa. A divulgação dos premiados está no Diário Oficial da União desta segunda, 13 de dezembro.

Ao todo, foram 135 premiados em cinco categorias de todos os estados do País. Cada um receberá R$ 13 mil, em um total de R$ 1.755.000,00 de recursos do MinC. Desse universo, um foi para Miriam Bezerra, viúva de Preto Ghóez, homenageado nesta edição do prêmio.

Para o presidente da Associação Palmas Hip Hop e um dos premiados, Marcos Antônio Silva, o reconhecimento incentiva mais o movimento. “Ficamos muito felizes com a notícia, apesar do movimento no Tocantins ainda estar iniciando já conseguimos ter esse reconhecimento do trabalho. Émuito bom ver o trabalho dos companheiros ser reconhecido e com certeza será um estímulo a mais para continuarmos trabalhando”, enfatizou.

As iniciativas contempladas abrangem aulas de dança com cunho social, eventos da cultura hip hop, trabalho realizado em prol da difusão do movimento e o programa de rádio Mano a Mano, veiculado pela Redesat 96 Fm.

Propostas selecionadas:
Categoria II - Escola de Rua
Formando uma Comunidade Hip Hop - Geovane Martins de Abreu (Grupo Sugestões)

Categoria III – Correria
Conexão Hip Hop - Marcos Vinícios Silva Souza (Markim Dazantigas)

Categoria IV – Conhecimento
Hip Hop em ação - Marcos Antônio Silva (MC Rock Jr)
Sombras do Hip Hop- Francisco das Chagas (B.boy Robson)

Categoria V – Conexões
Circuito Hip Hop - Arte - Lazer - Cidadania – Cultura - Tayane Custodio Aires (Mina Tay)
Programa Mano a Mano - Andrey Morais de Carvalho Almeida


Polyana Pegoraro

sábado, 11 de dezembro de 2010

Movimento Hip Hop define ações para 2011

A diretoria da Associação Palmas Hip Hop e colaboradores reuniram-se na tarde de sábado, 11, para avaliação das atividades deste ano e para levantamento de demandas e programação de atividades para 2011.

No encontro foram citadas as ações realizadas pela entidade, como a realização de palestras, oficinas e apresentações culturais em escolas e festivais em Palmas e no interior. Também foi citada a homenagem recebida durante o Fórum Permanente de Educação e Cultura Afro-brasileira do Tocantins.

Entre os assuntos discutidos na reunião, destacam-se a formatação de uma ação que será realizada em fevereiro, com o título Hip Hop em ação- Contra o crack, além da formação do coletivo de mulheres no hip hop.

Segundo o presidente da entidade, Marcos Antônio Silva, o projeto será diferenciado. “Além da parte cultural que sempre acontecem em nossas ações, queremos discutir com a comunidade, com a juventude e os representantes do poder público o problema das drogas, em especial o crack que tem sido um mal comum em nossa cidade”, informou.

A entidade está elaborando o projeto e em busca de parcerias para viabilização. “Sabemos que todo o evento tem custo, por isso estamos buscando parceiros que entendem a necessidade dessa ação e que estejam dispostos a contribuir conosco”, enfatizou Marcos.
            A criação de um calendário anual também esteve na pauta. Segundo o secretário geral, Marcos Vinícius Silva Sousa “esse calendário será aprovado em janeiro, durante a primeira reunião do ano da entidade. Com ele queremos organizar as atividades da entidade, agregar mais parceiros e lembrar das principais datas comemorativas”, informou.

Perspectivas 
A entidade solicitou à Câmara Municipal aporte de recursos inseridos no orçamento municipal para realização de atividades do movimento hip hop para o próximo ano. Segundo o presidente da associação, Marcos Antônio Silva o hip hop é um segmento que ainda recebe poucos investimentos públicos. “O movimento possui muita aproximação com a juventude, é um importante canal junto a esse público, por isso merece mais atenção”, frisou. (Polyana Pegoraro)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Movimento Hip Hop promove encontro em Palmas

Os representantes do movimento Hip Hop de Palmas se reúnem neste sábado, 26 e domingo, 27 no Colégio Estadual Criança Esperança, na 303 Norte. O encontro é fruto da parceria entre a Associação Palmas Hip Hop e o Movimento Hip Hop da Floresta.

Na pauta do encontro estão palestras e debates quanto à atual conjuntura do movimento na região Norte, gestão cultural, social e política das entidades, além de uma oficina de informação e mobilização sobre o edital do Prêmio de Hip Hop - Edição Preto Ghóez, lançado pelo Ministério da Cultura.

As atividades serão coordenadas pelo articulador regional do Movimento Hip Hop da Floresta, Preto Michel, de Belém- PA.

Também serão feitas gravações com grupos de rap, b.boys, grafiteiros e Dj’s para o documentário “Guardiões da Floresta- O espírito guerreiro do movimento Hip Hop na região Norte”, produzido pelo Movimento Hip Hop da Floresta, com o objetivo de divulgar as ações do segmento na região. (Polyana Pegoraro)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Entidade ligada ao movimento Hip Hop é homenageada

O movimento Hip Hop tocantinense foi reconhecido com o recebimento de placa de homenagem entregue às instituições Afro-comprometidas no Tocantins, entregue durante a abertura oficial do V Fórum Permanente de Educação e Cultura Afro-brasileira do Tocantins, realizado em Palmas, no dia 7 de junho.
           
A homenagem foi entregue ao presidente da Associação Palmas Hip Hop, Mc Rock Jr. “É uma satisfação receber esse reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelo movimento Hip Hop, que está profundamente ligado à diversidade da cultura afro-brasileira”, ressaltou.
           
Foram homenageadas instituições públicas e privadas, escolas, sociedade civil organizada que realizam ações que contribuem para a propagação da cultura afro-brasileira no estado.

Fórum
O evento objetivou a discussão de  políticas afirmativas de relações étnico-raciais, propagar propostas de ensino, pesquisas, bem como fortalecer o desenvolvimento de trabalhos sobre a referida temática. Contou com participação de gestores, professores e alunos da Educação Básica e do Ensino Superior das redes pública e privada; de militantes dos movimentos negros, de técnicos de instituições públicas e da sociedade civil organizada no Estado. (Polyana Pegoraro)